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Entrevista com a autora Giovana Taveira de "Expurgo".

Olá meus amores e minhas amoras ❤️

Sou Lene Gracce, e hoje venho com muito carinho apresentar-lhes uma autora muito querida e talentosa; Giovana Taveira de "Expurgo". 

Primeiramente gostaria que lhe apresentasse para nossos leitores:

Meu nome é Giovana Taveira, tenho 20 anos, moro em Porto Ferreira, interior de São Paulo.

Cite 10 coisas que considera uma paixão e não vive sem.

Não vivo sem doces, especialmente chocolate livros internet música limão (amo limão, coloco em quase tudo o que como) celular filmes minha família não consigo ficar sem escrever E eu já disse doces? Cite 2 fatos estranhos sobre você.

Meu humor é muito instável, é comum me ver emburrada em um momento e sorrindo no outro. Durmo de meias, porque tenho medo que algo agarre meu pé. PRONTO, podemos começar. 1) Conte-nos como foi sua história com a leitura. Quando começou a se interessar em ler?

Eu odiava ler quando era menor. Na escola, tinha os livros que deveríamos ler por causa das provas, e eu não gostava, achava um fardo. Ler precisa ser prazeroso, e eu detestava, o que é contraditório, porque sempre amei escrever, desde que aprendi. Adorava inventar histórias, mas me apaixonei pela literatura no meu primeiro ano do Ensino Médio, quando uma professora levou uma caixa cheia de livros e falou que poderíamos escolher qual quiséssemos para ler, sem obrigações. Escolhi O Morro dos Ventos Uivantes, desde então, não parei mais de ler. 2) Cite-nos 5 livros que influenciaram ou marcaram sua vida, classificando-os da seguinte forma: Emocionante, Revoltante, Divertido, Motivacional e Inspirador.

O Morro dos Ventos Uivantes Romeu e Julieta Destrua Esse Diário O Pequeno Príncipe Clube da Luta 3) Agora cite o gênero de livros que não pode faltar em sua vida.

Eu leio de tudo, mas sempre dou preferência para os romances, se fizer alguma crítica ou tocar em um ponto importante, aí ganha meu coração. 4) Qual seu autor/escritor favorito? E qual o livro dele que mais gosta?

Gosto bastante do Arthur Conan Doyle. É difícil escolher uma das inúmeras histórias de Sherlock, mas Um Estudo em Vermelho é o começo de tudo, é um marco. 5) Quando percebeu que tinha prazer em escrever contando suas histórias? Quem, qual livro ou o que lhe inspirou a começar a escrever?

Eu sempre gostei de contar histórias e de ouvir, então assim que aprendi a escrever, lá pelos cinco anos, comecei a escrever. Na verdade, era uma história em quadrinhos com minha amiga imaginária sendo a heroína. As histórias começaram a melhorar com o tempo, a ter enredo e tudo mais. Não foi um problema muito grande sair dos rabiscos e histórias de meia folha para histórias maiores e elaboradas, mas o empurrão veio na oitava série, quando escrevi uma história de 500 palavras para um concurso que a escola participava. Eu realmente gostei de ter escrito algo seguindo uma linearidade, e quando contei para minha mãe que gostaria de escrever coisas maiores, como um livro, ela disse que me apoiava e que adoraria ler. Foi o que precisou para que eu me afundasse de vez. 6) De onde vem seus personagens, suas histórias? Se identifica com os personagens de alguma história sua? Se sim, diga-nos qual e de qual livro?

Meus personagens e minhas histórias vêm da vontade de eu encontrar histórias assim. Geralmente, escrevo sobre algo que eu gosto de ler e que sinto falta ou com temas que eu acho importante de serem abordados. Também gosto bastante de brincar com os clichês saturados e fazer eles ao contrário, por exemplo, e se o CEO fosse uma mulher? Cada personagem minha tem um pouco de mim, características que apenas quem me conhece bem consegue identificar, mas eles possuem particularidades que não tenho, personalidades que eu não gosto, aí preciso me virar para tentar passar verossimilhança, me baseando em pessoas que conheço. No final, me identifico um pouco com cada uma personagem. 7) Quando e de que forma começou a escrever? Foi em papel, celular, computador ou tablete etc? O que prefere?

Escrevo desde que eu me entendo por gente, mas a seriedade veio com uns 14 anos, quando decidi fazer uma história maiorzinha, com começo, meio e fim, enredo e todas essas coisas que um romance precisa ter. Em 2012, mais ou menos, dei uma pausa por motivos pessoais, me afastei bastante da escrita nesse período, mas depois de um tempo percebi que ela me ajudava a lidar com as situações, então voltei, apenas com textos dessa vez, algo bastante pessoal e, na maioria das vezes, excluído depois que eu conseguia escrever. No entanto, em 2013, no final dele, eu descobri o Nyah!, não sabia da existência desses sites. As coisas melhoraram em minha vida, minha vontade voltou e retornei com minhas histórias. Escrevo no que tem pela frente. Não dá para escolher quando a inspiração bate, então anoto onde dá, mas sempre preferi o computador, tenho mais foco e acho mais fácil. 8) Quando e como conheceu a plataforma Wattpad? Foi leitor primeiro ou já conheceu sendo autor/escritor?

Conheci a plataforma pelo Nyah!, em setembro de 2015, mas achei que era uma coisa mais profissional, parecia ser mais sério, então só fiz minha conta e comecei a ler alguns livros de lá, estudando o terreno. Inclusive, não sabia como funcionava os votos, os comentários embutidos, biblioteca, listas de leitura… foi um desastre. Peço desculpas aos que li e não votei, nem falei nada, e agora não sei quem são para voltar e corrigir, porque não adicionei na biblioteca. Essa era passou, agora sou leitora exemplar. Em 2016, venci a vergonha e comecei a postar lá. Fui leitora, mas com a intenção de ser escritora. 9) Qual a sensação de saber que outras pessoas estão lendo, curtindo e comentando sua obra/história/livro? Você os responde, interage com seus leitores? Se sim... Conte-nos uma experiência...

Nossa, é bem gratificante. Como escrever é algo que sempre gostei e sempre fiz, então não ligo muito para números, mas ver que alguém gostou de algo que eu produzi com tanto carinho… não tenho palavras para descrever quão incrível é isso. Não tenho tantos leitores, mas cada comentário, cada votinho, é como uma injeção de ânimo. Como se eles me dissessem: “gostei de ler o que você gostou de escrever”. Respondo todos os comentários e sempre interajo com os leitores. Vez ou outra, o site não notifica e algum comentário passa batido. Quando vejo que esqueci alguém, vou logo pedindo desculpas. Acho importante esse contato e é tão bacana. Quando a situação é inversa, de eu comentar na história de alguém, também espero resposta, então, nada mais justo que eu responder. E recebo um comentário mais fofo que outro, eles são lindos demais. Uma experiência bacana que eu tive, foi de conhecer uma amiga através desse meio, a Gaby. Eu fui ler a história dela e gostei bastante, no dia seguinte ela estava lendo a minha também, e aí ela me chamou no privado quando terminou, começamos a conversar e dura até hoje. Ela é uma das melhores pessoas que encontrei nesse meio. 10) Você esperava retorno no Wattpad? Desanimou alguma vez?

Eu esperava um retorno menor, confesso, então fiquei feliz com o que tive. Lógico que tem aquela idealização de “nossa, minha história vai bombar, que inovadora”, mas sou muito pé no chão, os momentos de sonhadora são poucos, então, só vou postando. Já desanimei, mas todas as vezes que isso ocorreu, era porque alguma coisa estava acontecendo em minha vida. Meio que transferia minha frustração para algo que não tinha um retorno significativo e levava tempo, no caso, a escrita era quase sempre o alvo. Não foi um desânimo do retorno em si. 11) Conte-nos um pouco da sua experiência com a plataforma, curiosidades, alguma situação triste, emocionante ou engraçada.

Estou nela, ativamente, desde 2016, tenho uma duologia completa postada e agora estou postando uma outra história. Como eu não divulguei a primeira, eu fiquei bastante impressionada com o retorno. Nessa segunda, estou me dedicando mais em divulgação e planejando tudo melhor, já consigo ver os resultados. Fora isso, agora tenho muito mais amigos, conheci pessoas incríveis graças a plataforma e são amizades que posso contar até mesmo para fora desse meio. Acho que a coisa mais emocionante que me aconteceu, foi quando recebi comentários de pessoas falando que conseguiram se inspirar no meu livro para enfrentar a vida, que tiraram aprendizados e viram que as coisas podem ter diversos ângulos. Eu costumo trabalhar com situações delicadas e sempre tenho panos de fundo com alguma crítica ou algo assim, e é lindo quando as pessoas entendem e reconhecem. 12) Apresente-nos sua obra e conte-nos um pouco sobre ela. Se tiver mais de uma, conte-nos um pouco sobre cada uma e qual é a mais marcante para você.

Tenho três postadas no Wattpad, duas completas e uma em andamento. As completas compõem uma duologia chamada Ela (O Que Ela Quer e O Que Ela Pediu), e fala sobre uma mulher que viveu um relacionamento abusivo e que tem algumas consequências dele, como medo de espaços muito apertados, de estar sozinha com alguém do sexo oposto, etc. Cathy, a protagonista, é dona de uma construtora em Nova York e seu passado ainda a perturba. Ela vai tentando superar e se abrir novamente para o mundo, no meio disso tudo, conhece o Logan, um cara super bacana que a ajuda, ele não a salva, não tira seu papel. Logan está lá para caminhar com ela, e ele reconhece isso muito bem. Então o ex volta, e ele é bem maluco. O livro fala principalmente de feminismo, a luta de uma mulher e mais outros pontos delicados. Expurgo, o atual, traz a temática da inclusão e representação. Comecei a observar que algumas histórias que tratavam o tema, quase sempre seguiam a mesma receita, de serem bonzinhos, de mostrar o lado só das limitações ou especificidades, como se tudo o que eles fossem se resumisse nisso, então pensei: E se o anão fosse alguém de ótima estratégia, o deficiente físico um criminoso internacional, o gago fosse procurado pela Interpol, a idosa dirigisse um esquema enorme de jogos clandestinos e a gordinha comandasse corridas ilegais? Eu quis trazer algo que nunca vi. Eles são sempre retratados com delicadeza, como se a personagem fosse quebrar, mas eles são pessoas comuns. Possuem uma vida. Cada um tem sua particularidade, não é motivo de vergonha. Nesse livro, não há inocentes, salvo por um garotinho autista de 9 anos. Mas a pergunta que norteou foi: E se uma mulher comandasse uma máfia? Eu sou apaixonada por personagens fortes, e não é porque Sierra é uma fora da lei que seria diferente. Ela tem determinação e garra, e a história conta todo o caminho que percorre até chegar onde deseja: no trono, ocupando o poder que é seu por direito. Para isso acontecer, Sierra vai atrás de pessoas tão malucas quanto ela, dispostas a morrerem para que o plano seja bem sucedido. Sierra monta um exército (exército da inclusão, como ela mesma brinca) e vai destruindo tudo o que estiver atrapalhando seu caminho. As duas me marcaram de jeitos diferentes. A duologia marcou muito com a pesquisa. Li relatos de muitas mulheres sobre o tema, coisas que me fizeram rever meus próprios conceitos, coisas que não conseguia acreditar no tamanho da barbaridade, etc. Tudo marcou de um jeito mais delicado. Em Expurgo, o clima já é mais leve, mas trato bastante de distúrbios e essa questão da inclusão. Tudo pesquisado também e alguns pontos delicados, mas bem menos. 13) Seus personagens têm alguma inspiração na vida real, através de você ou de alguém próximo?

Sim, quase sempre. São misturas de mim com pessoas que conheço e algumas características próprias deles, que surgem enquanto os invento. 14) Qual sua relação com seus leitores e como eles tem reagido com suas histórias? Alguma experiência divertida, triste ou emocionante com algum leitor?

Acredito que minha relação com eles seja bem bacana. Estou sempre aberta a conversas, alguns até me procuram no privado para falarmos, é muito legal. Eles têm reagido melhor do que eu esperava e de uma forma diferente também, isso é incrível. Adoro ver as reações que eles têm enquanto lêem e comentam. Uma experiência bem legal aconteceu quando as leitoras da duologia pediram pelo Spin-off para o Atila, irmão da personagem principal. Eu nunca tinha imaginado que isso iria acontecer. Agora, estou devendo um livro dele. Foi indescritível. 15) O que mais gosta nas suas histórias e acredita que os leitores irão gostar?

Eu gosto da facilidade que meus personagens riem das coisas, é uma característica minha isso, então passo para eles, porque acho importante. Eles estão em maus lençóis, mas sempre conseguem olhar para cima e superar. Acho que os leitores gostam disso também, porque nessas partes tem um número considerável de comentários. 16) O que mudou em sua vida após ter começado a escrever?

Depois que comecei a escrever de um jeito mais regrado, notei que eu consigo me expressar melhor com as pessoas, que adquiri qualidades de algumas personagens e me dei voz na vida real também. O mundo escrito tirou um peso enorme dos meus ombros e, agora, o mundo real é bem mais leve. Eu consegui me sentir mais confiante e estou mais feliz com isso. Não vou negar, tem horas que enlouqueço, mas na maior parte do tempo, só vejo benefícios. Minha escrita me empoderou. 17) O que diria para alguém que é novo na plataforma e ainda não obteve muito retorno em suas histórias? E o que diria para quem está querendo experimentar para compartilhar suas histórias? Vale a pena? Baseado na sua experiência com a plataforma o que pode dizer a eles?

Eu diria para não desistir. Se você está fazendo porque gosta, então tudo vale a pena. Compartilhar uma história, na minha opinião, é algo íntimo. Você só faz se estiver preparado para se expor, expor o que criou e para ouvir comentários negativos e críticas. Se a pessoa for muito sensível em relação a isso, é melhor pensar um pouco mais, porque nem sempre vamos agradar a todos. E, claro, as críticas fundamentadas são ótimas bússolas, elas te mostram o caminho para melhorar e se aperfeiçoar. A plataforma permite um retorno bacana que serve para se aprimorar. Você não vai ter um milhão de leituras da noite para o dia, tudo é uma questão de ser trabalhado e divulgado. Também é importante ser gentil com leitores e bastante humilde, falo isso como leitora, não há nada pior do que um escritor que se acha o último manuscrito do baú. Ter bom senso é essencial também, saber que não é só receber ajuda, é bom ajudar. E acho que o fundamental é se divertir com o que faz e buscar novas amizades. 18) Cite um parágrafo, uma frase ou um pequeno texto de sua autoria que marcou sua vida e gostaria de compartilhar com os nossos leitores, cite a referência se for de alguma obra publicada na plataforma.

“Eu sou a heroína da minha história” é o lema da vida da Cathy. Ela diz isso durante os dois livros e é algo que levo para a vida. 19) Agora faremos um bate rebate. Eu pergunto algo e você responde com o mínimo de palavras possíveis, uma até se conseguir. Vamos lá: * Um Sonho: Voar * Uma Perda: aquela ideia da madrugada * Uma alegria: fim do bloqueio * Uma tristeza: procrastinação * Um livro no Wattpad: Máscaras, da Talita Lunardelle * Um autor no Wattpad: Gaby Azevedo * Uma dica: Se for possível fazer melhor, faça. * Um filme: A múmia 1 e 2 * Uma série: Recentemente, Atypical * Praia ou Campo? Em qual deles tem Wi-fi? * Europa ou América? África, depois América * Romance ou Erótico? Depende o enredo * Bruxo ou Vampiro? Vampiro * Editora ou Amazon? Amazon * Livro Físico ou Ebook? Físico 20) Por fim, deixe-nos suas redes sociais, contato, perfil no Wattpad e conte-nos as novidades, projetos para até o final do ano de 2017 e para 2018. Esse é meu perfil no wattpad: https://www.wattpad.com/user/Giovanataveira Esse é meu perfil no facebook, se alguém quiser adicionar: https://www.facebook.com/giovana.taveira.161 2017 acaba só com Expurgo mesmo, não pretendo postar nada além no momento, porque o TCC está consumindo o tempo de escrita. 

Em 2018, sem o TCC, vou ter mais tempo, planejo reestruturar a duologia, revisar e deixar ela lindona. Planejo mais umas duas ou três histórias, entre elas a de Atila. Essas estão quase certas, mas se eu conseguir escrever mais, então teremos mais. Conheça um dos livros da autora: 

Foi um prazer conhecer um pouco sobre você. Estamos ansiosos pelas suas próximas histórias. Nunca desista de seus sonhos, valorize cada leitor, só o fato de estar compartilhando algo que saiu do seu coração com alguém já valeu a pena. Motivar, entreter ou inspirar pessoas é uma dádiva. Obrigado a você que dedica-se a isso. Graças a pessoas como você, os escritores/autores, nosso mundo fica mais divertido, emocionante e podemos viajar a mundos e lugares talvez jamais visitados ou conhecidos antes. Um grande abraço da equipe da Lion - Publicidade e Livros, desejamos SUCESSO! Obrigada pela oportunidade e um grande beijo para todos da equipe. Sucesso para vocês também.  

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