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"A próxima vítima"




Ao contrário do meu humor de hoje, o dia está alegre. O Sol brilha mais do que alguma vez brilhou, os pássaros cantam mais alto do que alguma vez cantaram.

Queria poder compartilhar essa alegria toda e sair da cama sorrindo feito uma idiota e tudo mais. Não consigo. Minha vida tem sido o verdadeiro inferno na terra há algum tempo e eu não sei exatamente o que me fez ficar assim.

Faz uns dias que me sinto estranha, fora da sociedade. É como se não visse mais a vida como uma festa, e tudo o que penso é destruição e catástrofe.

Posso garantir que não é por assistir muitos filmes depressivos. É como se eu fosse... Invisível. Como se mesmo sem querer meu cérebro fizesse um dociê completo da humanidade e, por fim, ditasse as várias formas da humanidade serem exterminadas, como se algo pensasse por mim.

Levanto da cama e vou em direção ao banheiro, respiro o fundo, olho-me no espelho, junto um pouco de água e lavo o rosto. Quando levanto a visão mais uma vez, ainda me sinto claustrofóbica. De súbito, sem nenhum tipo de vapor presente o espelho e os vidros do meu banheiro começam a embaçar.

Olho ao redor, assustada. Não há janelas e a porta está fechada.

- Ah, é um fantasma! - Rio sem humor.

- Nossa, como adivinhou?

Por um momento, meu coração parou de pulsar. Eu tenho o costume de falar sozinha, sim, mas nunca recebi nenhuma resposta.

- Heey? Alô?! Voz misteriosa do além... Tem alguém aí? - Pergunto, debochando da minha própria cara.

Limpo o vidro do espelho com amanga da minha blusa.

- Bobagem! - Penso.

Saio do banheiro, mas algo ainda me incomoda lá dentro, como se realmente algo ou alguém estivesse comigo.

Fecho as cortinas, sento-me na cama, abro o notebook e continuo escrevendo um pequeno artigo para mandar para um jornal local. Uma coisa completamente estranha, já que eu tinha sonhado com a morte de uma garota e a mesma veio a acontecer. Sinto que isso não é o fim.

Ela foi encontrada morta no oeste da mata da cidade, a família se deu conta do seu desaparecimento às três da manhã e foi encontrada três dias depois, decapitada com o número 1 escrito em seu peito, mas o último fato ninguém parecia se importar, parece que só eu consigo ver.

Será que foi isso o que me trouxe essa melancolia toda? Eu nem conhecia a garota e estou na fossa.

- Desde que eu morri eu tenho estado com você, deve ser isso mesmo.

Ergo o olhar e lá está a garota morta, ensanguenta e com uma faca cravada na sua testa.

- ARGH!!! SAI DAQUI, SAI, XÔ, AAAAAARRRGHHH!!!

Berro do outro lado do cômodo - não me pergunte como vim parar aqui -, encolhendo-me contra a parede. A garota dá um passo à frente. Atiro um objeto nela, mas ele voa através dela. Ela não para de rir.

Minhas mãos começaram a tremer, sua risada me irrita, mas ao mesmo tempo me dá medo. Estou entrando em desespero, em pânico profundo. Meu coração pulsa forte e rápido, como se sair do meu corpo fosse urgente, e minha respiração se torna um tanto ofegante e desesperada.

A garota fita-me, observando cada movimento meu, cada linha facial e se alimenta do meu medo e desespero.

- O-o que é você?

- Você sabe. - Sorriu com o canto dos lábios.

- Que quer de mim?

- Não é óbvio? Quero sua ajuda!

- Como é?

- Quando os policiais me viram multilada, nenhum deles viu o número. - Apontou seu peito. - Só você. Eu senti uma coisa diferente quando você apareceu no bosque para tirar fotos, desde então, tenho te seguido. Não tenho a menor ideia do que aconteceu, mas sinto que não vou, sabe, deixar esse mundo enquanto não souber. Preciso de você.

- Como assim? Me deixe em paz! Vá embora! - Grito, assustada.

- Bom, se não me ajudar possuirei o teu corpo para o meu uso, e acho que não iria gostar disso, não é? - Ela diz rindo.

- N-Não... - Respondo mais assustada ainda.

- Katy, você sempre pensou que poderia ser diferente das pessoas, e agora sabe que realmente é, não fica feliz por isso? - Ela diz

- Não era sério - Digo, levantando-me.

- Tudo bem, agora me ajude, faça o que sabe fazer de melhor. Pesquise. - Ela me olha e sinto um arrepio horrível subindo em minhas pernas e passando por todo o meu corpo.

Isso só pode ser algum tipo de brincadeira comigo!!!

Recuso-me a fazer isso para uma garota supostamente morta, um fantasma. Mas não tenho outra escolha, a não ser que eu queira morrer e entregar meu corpo a essa garota que nem ao menos conheço.

Insegura de tudo, pego meu notebook e logo começo a pesquisar tudo que ela me pede. A garota não para de falar um minuto sequer, só quero mandá-la calar a boca, mas também não quero me arriscar.

Uma ideia relampeja na minha mente. Claro! Como não pensei nisso antes?

- Me dê a senha do seu facebook!

- Que?!

- A senha do seu facebook, mulher! - Repito. - De que adianta ficar pesquisando coisas aleatórias? Preciso saber das suas intimidades, não de outras pessoas, então pode falar sua senha que eu vou fuçar suas conversas!

- Tá louca?!

- Lokona de fodeção de cu!!!

- Não acho necessário isso... - Ela diz

- Quer minha ajuda ou não, querida? Passa logo!

- Tudo bem, a senha é gatinha40028922.

Entro na página inicial do facebook dela, e entro nas conversas. A garota parecia uma pornô, literalmente.

- Tu era bem esquisita mesmo - Rio.

- Quer que eu possua o seu corpo rapidamente ou devagar para sentir a aflição, agonia e desespero remoendo a sua carne até que não sinta mais as batidas do seu coração?

- Estou ótima assim, obrigada! - digo com um pouco de humor, mesmo com o olhar de "depois de você descobrir tudo e ser inútil para mim, eu vou te matar".

Essa garota só conversava com garotos. Eu diria que ela foi estuprada e acabou sendo assassinada quando não era mais útil, mas ela parecia um unicórnio com a faca na testa, então eu poderia descarcar essa possibilidade, ou não.

Alguém manda uma mensagem por inbox. "E eu achando que tinha te matado, gostosa"

Arregalo os olhos. O espectro ao meu lado se retraiu.

- Respondo ou não?

- Não.

- Quem é?

- Eu... não sei.

- Como não sabe? O perfil é seu, você possui alguns amigos em comum com ele. Aliás tem conversas de vocês dois aqui - Digo.

- Eu não sei quem é, só comecei a conversar, nada de mais - Ela diz

- Nada de mais? Gata, pelo o que parece, foi ele quem te matou, como assim você diz que não é nada de mais? - Falo olhando para ela.

Um arrepio sobre pela minha coluna.

- Garota. - Sua voz se torna rouca e estridente a medida que o ambiente fica mais frio e ela parece se elevar. - Não ouse me dirigir mais nenhuma estupidez, pare de ser esse monte de carne podre e insignificante e use o que realmente me trouxe aqui ou eu faço com as suas tripas o mesmo que fizeram com a minha alma.

_Okay, agora a unicórnia está assustadora..._

Desenhos começam a aparecer por todo quarto e a fresta de luz vinda da janela não está mais lá, sinto minha garganta fechar, estou sufocando... Pelas minhas próprias mãos, eu não consigo controlar.

Sem reação, meus minha visão começa a escurecer, o coração acelera e o ar fica cada vez mais escasso. Tento me mover, mas é tudo em vão.

De repente, tudo volta ao seu estado normal, e o que era aterrorizante se acaba em um piscar de olhos. A garota some, assim como tudo o que aconteceu ali.

- O que será que está aprontando? - Pergunto em voz alta, para talvez ter certeza de que tudo aquilo aconteceu.

Corro para a janelas e deixo a claridade entrar, meu pescoço arde, ponho as mãos no local. Procuro o meu reflexo na janela. Estou roxa, no vidro posso ver o computador oscilar freneticamente na cama enquanto solta sons avisando que uma nova mensagem foi recebida.

Vou em direção ao notebook e a foto da garota ensanguentada aparece, junto com ela o texto completo que eu estava escrevendo, o teclado começa a pressionar as teclas sozinho. Empurro o aparelho da cama, a luz do banheiro se apaga, um grito de pavor sai da minha garganta e o som cessa, a tela vira na minha direção e o brilho baixo aumenta gradativamente.

As letras aparecem como se estivesse sido escrita à mão. *_~Encontre o assassino e não permita que ele ache o número 2, ou terei de fazer isso por vocês~_*

A mensagem me apavora ainda mais, vários pensamentos passam sobre minha mente. Não faço ideia de como achar o assassino, mas se eu quiser continuar viva, terei que me arriscar ir até o inferno.

Sem ao menos saber o que fazer, começo a investigar o assassino, preciso saber qual sua lógica, sequência ou o porquê disso. Preciso achar a próxima pessoa, não só pela garota que foi morta, mas também pela pessoa que vai ser morta se eu não fizer algo. Está na hora de eu juntar todas as peças e descobrir quem é o desgraçado.

Troco meu pijama para algo que me dê mobilidade e camuflagem, acabo liberando a gótica em mim, com jeans pretos e coturnos. Não sei o que posso encontrar. Devo estar preparada. Desligo o notebook, fecho todas as janelas e confiro duas vezes, faço login no meu celular com a conta da garota caso o possível assassino mande mais mensagens. Pego minha mochila, lanterna, alguns salgadinhos, uma corda, minha câmera, água e uma pistola, presente de Papai. Na garagem, entro no meu Jeep preto e vou em direção à maldita mata, lá encontrarei respostas ou pelo menos pistas para tirar essa vadia morta da minha cola.

Saio do carro e caminho pela mata, grandes copas de árvores. Normalmente gosto daqui, mas hoje confesso estar com medo.

Já andei tanto pela mata que perdi a noção do tempo e nada de encontrar uma pista qualquer. Meus pés já estão doendo. Volto para o Jeep e fico ali com a cara no volante pensando que tudo foi em vão e a fantasminha puta não vai me deixar em paz. Ao menos ela não apareceu novamente.

Recomponho-me e dirijo de volta para casa. Nada de mensagens do assassino na conta da garota morta.

Afffff

Chego em casa, estaciono o carro e caminho até minha janela, escalo a mesma. Afinal eu saí por ali. Se papai me pega fora de casa depois do que houve com a menina, certamente irei ficar de castigo.

Sento na cama e tiro meus cortunos. Logo um lampejo de ideia me vem à mente.

- Como não pensei nisso antes?

Pego o notebook e entro na conta dela novamente. Deixo o meu celular com a minha conta aberta. Começo a responder o possível assassino e ele vai me respondendo pensando ser a garota. Nisso já estou rastreando o endereço de IP dele. Modéstia parte faço isso muito bem.

E bingo!!!

Achei... Meu rosto se ilumina na hora. Vou me livrar dessa garota fantasma e impedir outro assassinato! Meu sorriso morre quando vejo de onde parte o endereço do IP rastreado.

Ele vem de dentro da minha casa...

O pânico me domina, olho para os lados antes de esfregar o rosto e me certificar de que eu não estou enganada. Além de mim, a única pessoa nesta casa é meu pai! Impossível!

Mensagens começaram a chegar na conta da garota.

_Já que não está morta de cansaço que tal repetimos a noite de ontem, gostosa?_

_Não sei, nem me lembro direito o que aconteceu ontem..._

_Você não lembra de ter gozado duas vezes, garotinha sapeca?_

_Não, acho que eu preciso que você me lembre como foi... Me encontra lá de novo, estou precisando de uma segunda dose_

_...Safada_

_Me espere lá_

Não acredito!!! Com uma tacada só já consegui achar o assassino!!!

Comemoro mentalmente, indo pegar meu celular para chamar a polícia. Há uma mensagem de um número desconhecido.

*Não era para você estar se arrumando, Safada?* *Não é legal deixar um homem esperando*

A maçaneta do meu quarto - que estava trancada até então - começa a ser forçada e a girar.

*ME DEIXA ENTRAR*

- VÁ EMBORA!!! - O choro está instalado na minha garganta e o barulho da porta cessa.

Levanto da cama e me recosto na porta com medo de que o que quer que seja consiga entrar, escorrego e abraço as minhas pernas segurando o celular, que alguns segundos depois vibra na minha mão.

Uma foto minha, naquele momento, recostada na porta.

Olho de relance ao meu notebook. A mesma foto está ali.

*ENTREI*

Os gritos saem de minha garganta descontroladamente, sinto que serei a "numero 2", bem aqui.

Levanto do chão e tento abrir a porta, na tentativa se fugir. Mas ele é bem mais rápido e bem mais forte do que eu. Sua mão tapa minha boca com força.

O que eu tive em seguida só pode ser descrito como "surto de coragem", porque eu mordi sua mão com tanta força que senti o gosto de sangue. Empurrei seu braço para longe de mim e chutei as suas partes preciosas com toda a força que possuo.

Ele me xinga, agonizando no chão.

Eu o empurro até o banheiro e o tranco lá. Chamo a polícia.

O ambiente se torna frio subitamente e eu sei que o fantasma está bem ao meu lado.

- Pelo visto, o número dois vai ser ele. - Diz a fantasma.

- O que diabos aconteceu aqui? Você me pede ajuda mas não conta o que aconteceu. Me deixa em paz!

Encosto na parede digitando o número da polícia tremendo, escorrego por ela e sento no chão. Enquanto chama, a fantasma me olha e seu corpo, ou seja lá como se chama aquilo oscila e ela grita, o som arranha meus ouvidos minha cabeça doí e não percebo que a ligação foi atendida.

-Alô? Oi polícia? Me ajude tem um assassino dentro da minha casa...

-É mesmo garota?- diz uma voz rouca, o fantasma se encolheu em um canto da parede oposta ao telefone e começou a gritar um choro estridente.

- É ele... Foi ele, estou conseguindo me lembrar... Essa voz... Faça parar, está doendo.

- Ainda quer me encontrar, gostosa?- diz a voz misteriosa.

- Como pode? Eu não entendo.

Rapidamente ela se levantou e olhou debaixo da fresta da porta onde tinha prendido o cara que achava ser o assassino, continuava imóvel. Estou ficando louca.

- Vejo que já conheceu meu amigo e servo. - A voz... Conheço essa voz...

- Eu vou matar ele se você não parar com isso. - Grito.

Eu sei que não é inteligente ameaçar um assassino, mas tenho uma carta na manga.

- Me deixe sair ou eu...

- Você tem que me obedecer ou seu querido Papai vai sofrer... Lentamente, não é mesmo Papai?

- Não o escute filha! Corra! Não seja a número dois! - Meu pai grita entre grunhidos.

Não penso nem uma nem duas vezes e corro. Como pode o meu pai estar envolvido com um assassinato? E por que o assassino é...? Eu sempre o amei, via-o como um segundo pai.

Escondo-me, mas antes pego uma faca e um vaso de flores. Ele vem à minha procura, ouço seus passos e ele me chama.

- Cadê a garotinha sapeca do vovô? Eu não vou te fazer mal minha boneca. Apareça!

Sim o assassino é o meu avô e seu cúmplice é o meu pai...

Escondo a faca nas minhas costas e levanto. Não sei como vou fazer. Pode ser um surto desesperado, mas acredito que as coisas vão se resolver.

- Estou aqui vovô. - Digo, ele se vira para mim com os olhos completamente negros e um sorriso cruel.

- Que bom que resolveu aparecer, boneca, achei que teria que fazer como na sua infância. - Ele finge uma careta de dor e sangue sai dos seus olhos. - Katy! - Uma voz semelhante a uma lamúria grita o meu nome e por um momento seus olhos voltam ao normal. Eu sei que esse não é o meu avô! - Ah querida, sim, ele está lutando. - Sua íris azul some novamente, dando lugar a olhos completamente negros. - Permita-me dizer que é uma podridão resistente, são três meses habitando-o e ele ainda tem forças pra tentar tomar governo do próprio corpo.

Ele sorri e anda até mim, seguro a faca de prata tão forte que os nós dos meus dedos doem.

- Eu sei os seus segredos Katy! Conheço cada parte de você! E tinha razão quando se achava diferente das outras pessoas. - Ele está a três passos de mim dessa vez, e espero que exorcismo ou seja lá o que for aquilo que aparece nos filmes funcione.

Ele toca o meu ombro direito e eu fecho os olhos, seus dedos gélidos descem pelo meu busto e rasgam a minha blusa, sinto uma lâmina fina ser pressionada no meu seio e um grito ressoa pela minha garganta, estou sendo marcada, mas não consigo me mexer.

Contra a minha vontade, abro os olhos, ele tem a boca aberta e uma sombra preta sai dela, lambe os dedos sujos de sangue e no meu peito tem o número 2.

Não sei se foi pela crise de pânico mas atiro a faca em seu peito. Ao invés de expressar dor, ele sorri.

- Garota tola, eu não posso morrer, a única pessoa que você pode matar... - Não precisou concluir.

- Vô? - Choro assustada.

- E-eu... Fuja!!! - Ele exclama com seus olhos arregalados e cai em meus braços, morto.

Naquele momento vejo a fantasma nos observando, posso ver o medo em seus olhos frios e fundos.

O terror não acabou.

A criatura que habitava o corpo do meu avô está por aí, a procura de sangue. Na minha casa. Tenho que deter aquilo, mesmo que custe a minha própria vida.

Subo as escadas e abro a porta do meu quarto. Com cuidado, a passos lentos e silenciosos procuro pelo meu pai. Vou salvá-lo.

Meu pai corre na minha direção vindo de lugar nenhum. Caio em cima do espelho que se quebra por inteiro. Estou toda machucada, cortada, sangue jorra de mim. Reuno minhas forças e tateio o chão à busca de um pedaço do espelho e encontro um com tamanho o suficiente para me defender.

Minhas mãos sangram, mas não vou me deixar abater.

- Deveria ter escutado o papai e fugir. Agora você está marcada com o número 2. Você é minha! - Diz ao me ver.

Fecho os olhos e acerto o peito daquele que um dia foi meu pai. Acerto-o em cheio. Ele tomba para o lado e solta um ultimo suspiro.

Agora estou aqui em um manicômio judiciário pois matei meu pai e possivelmente meu avô. Mas não estou sozinha, lembra da fantasma puta? Então, ela anda comigo para onde quer que eu vá. Somente ela sabe a verdade.

- Dia Sangrento aquele. - Ela diz e eu respondo:

- Vá se foder que você que me colocou aqui!


⚠ Créditos

Esse conto teve a colaboração dos Escritores:

- Hanna (Horranaferraz) - Gabriela (Zemps) - Natasha (NatashaRangelNery) - Andressa (DressaMoraiis) - Gil Dourado (GilDourado) - Niel (ManuVictor) - Bruna

Conto 2 (Dia 02/11/2016)

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